Mais uma vez, pego a mim mesma ouvindo as mesmas músicas românticas que me remetem às suas lembranças. Mais uma vez me pego repetindo os passos que nós dois traçamos juntos.
Os contos e os sonhos haviam acabado e ali estava eu, mais uma vez com a testa na parede branca e gelada e encarando o chão, pensando que por mais que eu nunca mais queira escrever sobre amor, não queira mais pensar na possível existência do amor, já que cada vez que eu estava prestes a tê-lo em minhas mãos, ele fugia com tudo de bom que eu havia ajudado a construir um dia. Parece que mais uma vez as paredes estão se quebrando e estou aqui sentada torcendo para que elas não se quebrem em cima de mim, por mais que isso pareça imposssível de não ocorrer. Mas ali está tudo sumindo, dançando graciosa e bruscamente por entre meus dedos, destruindo todos os cenários que nunca me fugiram à memória...
E mais uma vez pego a mim mesma escutando cada palavra e cada melodia que me remetem às lembranças de quando estávamos todos em paz...
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